Another Ocean with Daiki and Palestra

Neste momento o time de Valorant da Team Liquid Brasil é um peixe grande em uma poça d’agua.

Esse é um dos problemas de fazer a cobertura dos jogos da Team Liquid Brasil. As meninas conseguem maior visibilidade e tempo nas streams durante o circuito Game Changers no Brasil, tanto no feminino quanto no misto, e a questão agora é como fazer barulho (para incomodar). A Team Liquid Brasil não começou a ser dominante agora, é um time historicamente dominante. Elas são como uma C9 White (C9W) Brasileira. São tão fortes que, assim como com a C9W, o Game Changers não é mais o campeonato principal delas.

Desde o início de sua trajetória, em fevereiro de 2021, como a Gamelanders Purple, perderam apenas 6 partidas no total, contando o circuito feminino e misto; elas ficaram invictas por mais ou menos 6 meses. No último evento que participaram, o Protocolo: Gêneses 2022, não perderam nenhum mapa.

Em um mar cheio de jogadoras novas aparecendo, a Daiki é o Kraken (criatura mitológica). A jogadora main Sova de 17 anos possui uma mistura de precisão afiada e alta percepção de jogo, o que dá um poder de fogo gigantesco ao time, tornando-a uma líder nata. Treinada pelo FalleN, a Daiki é um dos muitos talentos brasileiros que o Professor ajudou a criar. Acostumada aos holofotes, ela já venceu prêmios no Brasil como o de Atleta Revelação Feminina e Melhor Atleta Feminina; a Daiki também está entre os três melhores jogadores do servidor brasileiro de Valorant.

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Mas a Daiki não está sozinha. Suas colegas de equipe estão entre as melhores jogadoras do Game Changers; e o técnico da equipe, o Palestra, tem um longo histórico de desenvolver talentos. O Palestra começou sua carreira como técnico na INGAMING esports, e ajudou o time a alcançar uns dos melhores resultados no VCT Qualifiers, incluindo uma vitória de 2-1 contra a Havan Liberty na segunda fase do campeonato.

Daiki e Palestra foram entrevistados por mim e falaram um pouco sobre o próximo Game Changers. A entrevista foi feita em inglês, e a barreira linguística é uma das poucas coisas que deixam a tão confiante Daiki um pouco nervosa. Mesmo que tenha entendido a maioria das perguntas, a Daiki teve a ajuda do Palestra para traduzir suas respostas. Por isso talvez algumas respostas possam soar como Plural majestático, ou serem atribuídas aos dois.

Conforme conversamos sobre o Game Changers, foi perceptível aquela confiança que vem com a vitória em um campeonato no qual o overtime nunca foi uma ameaça. Durante o último Game Changers, os adversários da Team Liquid BR só conseguiram marcar pontos com dois dígitos em um único mapa.

Game Changers

Quem representa uma ameaça? Enfrentar qual time é mais desafiador para vocês?

Daiki: [rindo] Não quero parecer arrogante, mas meu maior foco é enfrentar alguns times mistos, como os times Tier 2. Não vejo os times femininos brasileiros como uma grande ameaça nesse torneio. É assim que eu me sinto.

Palestra: Eu sinto um pouco. Não vou dizer que estou preocupado com o campeonato feminino, mas acho que tem times que se esforçam muito e podem nos fazer pensar mais durante o jogo e dificultar as coisas para nós. Mas, apesar disso, não nos venceriam. Acho que alguns times precisam de mais tempo para melhorar, porque as meninas estão mais de um ano juntas. Agora temos a estrutura da Team Liquid e estamos em boa forma.

Os times do Game Changers estão abaixo de nós, mas não é como se nós soubéssemos qual time é melhor. Mas nós dois concordamos que vamos ganhar esse campeonato.

Não tem problema. Escutem, a C9 White fala muitas coisas. Gostam de “trash-talk”.

Daiki: [animada] Eu sei, eu sei, eu sei.

Então acho que não tem problema. Acho que, em alguns aspectos, vocês estão no mesmo nível delas.

Palestra: Sim, a C9W é um time que estamos ansiosos para enfrentar durante um campeonato. Nós queremos ter a experiência de enfrentá-las presencialmente ou algo assim. Estamos ansiosos pelo Game Changers do final do ano. A C9W e a G2 são times que acreditamos que enfrentaremos no mundial.

Quais times do Game Changers (Brasileiro) vocês acham que futuramente podem confrontar vocês? TBK? Gamelanders?

Palestra: Acho que a Gamelanders?

Daiki: Sim, a Gamelanders.

Palestra: Talvez o time não esteja bem agora, mas a Havan Liberty, que virou a Star Horizon nesse split. […] É um time que tem potencial para dar trabalho para a gente no futuro, mas não agora.

Falando sobre a C9 White, uma coisa que elas reforçam muito é a vontade que elas têm que times femininos e mistos possam competir no NA VCT Qualifier. O que vocês acham sobre isso? O Qualifiers deveria ser uma prioridade para os times da Game Changers?

Daiki: Sim, é claro.

Daiki & Palestra: Nós concordamos que esse deve ser o foco principal do time. Concordamos que a o Game Changers é um espaço no Valorant que as meninas precisam trilhar, mas elas precisam almejar mais para elas mesmas. Elas não precisam ficar confortáveis com essa situação, elas precisam ter o VCT Qualifiers como um de seus objetivos. Achamos que todo time, com patrocínio ou sem, precisa competir nesse tipo de campeonato.

Palestra: Acho que um dos motivos que o Game Changers existe é para dar as meninas um lugar em que possam entender o jogo por completo. Mas, agora, está tudo nas mãos delas. Elas precisam enfrentar desafios maiores e não podem ficar confortáveis. “Ah, tem o Game Changers, nós só precisamos dele”.

Eu venho do Super Smash Bros e jogos de luta. Nesses jogos, o nível em que você está jogando pode mudar o seu estilo, e algumas vezes pode até adquirir maus hábitos ao jogar com os outros jogadores… Isso é algo que acontece no Valorant? É algo que acontece ao jogar o Game Changers?

Palestra: Eu acho que não. Nós não treinamos com outros times do Game Changers, então não cometemos erros por causa deles. Nós só temos treinado com times masculinos ou mistos. Jogamos contra os melhores times, então não acho possível adquirir maus hábitos ao enfrentá-los durante o campeonato. É claro que é normal fazer jogadas mais agressivas, que você já está confortável em fazer, quando você está ganhando uma partida com uma grande vantagem. Acho que é algo normal.

(Minha partida favorita no quesito “ganhando com grande vantagem”).

Daiki & Palestra: Nós aprendemos algumas jogadas com os times europeus, ou times de diferentes regiões, e às vezes não funciona quando tentamos executar essas jogadas no Brasil. O estilo de jogo deles é mais agressivo, e jogadas assim tem um certo timing, então sempre existe a chance de alguém fazer besteira ao tentar executá-las.

Na Europa, eles pressionam muito para conseguirem o controle do meio do mapa. Então você acaba se preparando para proteger o meio, mas o time adversário pode não querer controle dessa região. Às vezes, esses maus hábitos acontecem porque estudamos outros times e jogadas executadas na Europa e na América do Norte. […] Acho que esse é o mais perto que chegamos de ter maus hábitos.

Palestra: Acho que no Smash Brothers, os melhores jogadores não jogam com Mr. Game & Watch. Tem um jogador Mexicano (Maister) que usa esse personagem, então os jogadores de alto nível não estão acostumados a lutar contra o Mr. Game & Watch, por isso acabam tendo dificuldades na partida. Acho que é algo assim. Algumas vezes, aqui no Brasil, os times têm uma gameplay um tanto quanto estranha, e você acaba tendo uma reação ruim a isso. […] É só um estilo de jogo diferente.

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(A pressão no meio do mapa foi uma das táticas mais usadas em Split durante o evento EMEA. Parece até que tudo gira em torno dos corredores centrais do mapa. No clipe acima a G2 vence um round complicado contra a Liquid usando a sombra da Sage, controlada pelo ScreaM, para simular um ataque em B, mas avançando pelo lado A. Os times europeus usam o controle do meio do mapa nos rounds de ataque para deixar os adversários em dúvida e tirar a atenção dos pontos principais de Split).

Treino na Europa

O time da Team Liquid BR provavelmente aprendeu a tática de controle do meio do mapa, além de outras características do estilo de jogo europeu, quando viajou para a ALIENWARE TRAINING FACILITY em Utrecht (Holanda) para um boot camp. Foi uma experiência positiva e peculiar, já que muitos dos membros do time nunca tinham ficado tão longe de casa. E já faz um tempo desde que o time se sentiu como estranhos no cenário.

Ao viajar para Europa, alguns dias foram mais lentos para o time, já que tiveram que provar seu potencial do outro lado do Atlântico. Elas normalmente estão entre times Tier 2, ou até mesmo Tier 1, quando estão em casa, mas precisaram provar seu potencial para os times europeus que não sabiam de sua existência e tinham alguns receios em relação ao melhor time do Game Changers do Brasil.

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Como foi o boot camp para vocês? Como foi viajar para a Europa?

Palestra: Foi uma grande experiencia para nós, já que as meninas nunca tinham viajado antes. Só uma delas tinha, que uma vez foi pra Point Blank na Indonésia, eu acho…

Foi difícil no começo, porque quando o time é novo na região é mais difícil de conseguir treinos e coisas assim. Mas, para um time feminino, acho que foi mais difícil do que deveria ser. Depois dos 4 ou 5 primeiros dias trabalhando, treinando e fazendo scrims, os times gostaram de jogar com a gente.

Do nosso quinto dia em diante foi muito fácil conseguir boas scrims e treinos, o que foi uma experiência incrível. Nós só precisávamos de uma chance, certo? Mas além disso, estar na Training Facilitly, com pessoas que nós admiramos, foi como um sonho virando realidade. Foi uma experiência que nos ajudou a crescer dentro e fora do jogo.

Daiki: Nós tínhamos uma rotina sólida. Podíamos treinar a qualquer hora do dia […]. Era muito produtivo porque a nossa rotina era rígida e treinávamos em alto nível todos os dias. Não tínhamos nada nos segurando. Tudo o que nós precisávamos para treinar era disponibilizado, e com a estrutura da Alienware Training Facility nós éramos mais produtivas do que em nossas casas no Brasil;

Vocês disseram que a princípio foi difícil conseguir scrims, principalmente sendo um time feminino. O quanto vocês acham que foi por ser um time brasileiro, e o quanto vocês acham que foi por jogar o Game Changers?

Daiki & Palestra: As duas coisas foram um problema. Porque no Brasil por sermos mais conhecidos, não é difícil conseguir scrims. Conseguimos treinos com times Tier 1 todos os dias. Achamos que as duas coisas foram um problema na Europa.

Um problema é que ninguém nos conhece na Europa. Mas ao conversar com alguns técnicos europeus e outras pessoas, como managers (Eamon/Cauzed), foi dito que times femininos são vistos como times Tier 3 na Europa, e não como Tier 2. Na Europa, alguns times só queriam treinar uma vez conosco, o que foi difícil pra gente. Mas depois de 15 minutos, pediam para treinar mais.

Outro problema é que os times de Tier mais alto, como Gambit e G2, não queriam treinar com o nosso time por terem que enfrentar a Liquid no VCT uma semana depois. Então esses times não aceitavam os treinos com medo de que fôssemos dividir suas scrims com o time masculino. Não acho que eles estavam errados em pensar assim, não que nós fossemos realmente fazer isso, nós jamais faríamos algo do tipo; mas foi um problema que enfrentamos.

No Brasil, quando os times possuem uma line feminina e uma masculina, normalmente na semana em que as lines se enfrentam, eles não gostam de treinar com outros times, como medo de que isso possa acontecer.

Os desafios do mar que é o VCT

Ao retornarem ao seu lado do Atlântico, é claro que a Team Liquid Brasil está fazendo o possível para enfrentar os seus maiores adversários no mar aberto. Elas podem ser o destaque do Game Changers, mas sabem o trabalho que elas terão, se quiserem alcançar o próximo nível.

Se a Daiki é o Kraken, então nomes como Sacy podem ser considerados como o Leviatã. E nomes como FalleN e coldzera podem ser considerados placas tectônicas, tendo o poder mudar a configuração do cenário brasileiro por completo. Esses são fatos que a Daiki, o Palestra, e o restante do time entendem completamente. Afinal de contas, eles estão treinando para conseguirem enfrentar os monstros e os perigos que o mar aberto proporciona. Afundar os navios do Game Changers nunca foi o foco principal.

Esse ano, infelizmente, o time não está perto de alcançar seu principal objetivo. Pelo menos, não por completo. O VCT do Brasil tem uma estrutura um tanto quanto diferente das demais regiões, e depois de perder algumas Open Qualifiers, a Team Liquid Brasil talvez só tenha outra chance no VCT em 2023.

Mas, de um ponto de vista mais prático, o ano apenas começou. Existem rumores de que algumas ligas e campeonatos Tier 2 possam vir para o Brasil, o que daria a chance de a Team Liquid Brasil alcançar o meta, consertar seus problemas do VCT Qualifiers, e se consagrarem como Titãs do cenário Tier 2.

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O jogo e o meta mudaram bastante. Vocês acham que as mudanças do meta foram boas para o time? A mudança foi natural ou ajustes precisaram ser feitos?

Daiki & Palestra: No começo, nos sentimos um pouco perdidos com as mudanças. Porque uma semana depois (da mudança do meta) seria o Open Qualifier do VCT. Nós estávamos na nossa melhor forma, e com as mudanças, sentimos que muito daquilo, que nos preparamos tanto para fazer, foi por água abaixo. [Palestra ri]

Agora, o meta está bem bagunçado. Antes, em Icebox, por exemplo, você só tinha três composições possíveis; agora você tem até nove composições para cada mapa. Algumas composições são mais usadas que as outras, mas você tem que entender todos os elementos da composição para ver qual melhor se encaixa com seu time. Não existe uma opinião unânime sobre tudo. […]

Estamos tentando ter uma abordagem diferente sobre o jogo e sobre como trabalhamos. Uma das coisas que estamos tentando mudar é a adaptabilidade das meninas durante as partidas. […] Elas tem que trabalhar mais, entre elas, sobre como querem jogar algumas partes do mapa, ou quais composições querem usar. Acho que dar mais liberdade e autonomia para as meninas está fazendo bem para o time.

Percebi, que durante alguns momentos, nas partidas em Breeze contra a LUSA e a TBK, o time tinha dificuldades com tiros rápidos e perdiam no bomb site. Esse é um problema que a Team Liquid BR está tendo ou é algo mais de jogo para jogo dependendo do adversário?

Palestra: Acho que a LUSA estudou algumas coisas sobre o nosso jogo, porque Breeze é um dos mapas que mais jogamos. Mas esse é um dos problemas que estamos tentando resolver, como a nossa entrada nos bomb site e tentar fazer execuções melhores. É como você disse, estamos com dificuldades para invadir e segurar os bomb sites.

Sentimos que esse era um problema em Breeze. Tivemos um bom controle do meio do mapa, mas não estávamos indo bem com as aproximações do outro time. Não conseguíamos ajustar o timing e efetuar os abates, então são coisas em que estamos trabalhando agora.

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Comparando os jogos em Breeze contra a TBK (no Game Changers) e o da LUSA (no VCT), parece que contra a TBK o time teve posicionamentos mais avançados e foi mais agressivo nos embates. Já no jogo contra a LUSA, o time recuou um pouco. O time joga com mais cautela durante o VCT Qualifiers do que durante o Game Changers? Ou foi apenas uma coincidência?

Daiki & Palestra: Nós concordamos que foi uma dificuldade mental. Às vezes nós temos receio de fazer certas jogadas que estamos acostumados a fazer. Tudo isso faz parte da experiência de enfrentar clutchs durante a fase final de um campeonato do cenário misto.

Como foi a primeira vez das meninas nessa situação, é normal reagir como elas reagiram. Durante o jogo, nós falamos que só precisávamos fazer tudo como havíamos treinado, não precisávamos fazer nada de diferente. Mas, em situações como aquelas, tudo parece ser um jogo mental. Você precisa tentar aplicar as táticas de treino e não pensar no que vai fazer você perder ou ganhar.

Aqueles jogos do VCT misto foram bons para nós discutirmos algumas questões. Conversamos muito como um time. Em algumas situações, percebemos que estávamos com medo de executar jogadas que fazemos em outros jogos.

Monstros maiores

A Team Liquid Brasil enfrenta problemas conhecidos por outros times feminino e não-binários do cenário, como a CLG Red do CS: GO, ou a C9 White. Você só vê esses times jogando no Game Changers. É no Game Changers, onde o hype está. É um lugar comum, de muitas maneiras, para times e audiência.

O Game Changers é essencial, mas não é onde o maior teste acontece.

O teste acontece dentro do cenário Tier 2, que ainda está emergindo no Brasil. É nos Qualifiers, que estranhamente já se encerraram. O universo das competições Tier 2 é o lugar em que a Team Liquid Brasil pode encontrar sua forma final.

Então, por que assistir o próximo Game Changers? Bem, pelo formato e por essa lacuna. A Team Liquid Brasil está muito à frente dos adversários, não faz sentido dizer que não, mas a questão é: quem pode alcançar a Team Liquid? O novo meta talvez seja a melhor maneira de igualar o cenário do Game Changers desse ano.

Seria um time capaz de usar o novo meta para fechar essa lacuna entre a Team Liquid e os outros times? Ou a Team Liquid usará o meta para avançar ainda mais e virar um time mais adaptável e resiliente? O campeonato deste Outono será uma amostra do que acontecerá no resto do ano. Uma amostra do mostro ainda maior que esse time pode se tornar.

Pós entrevista: Inspirações e animais

Daiki, você recentemente virou a capitã e a IGL do time. O FalleN é um IGL legendário. Você falou com ele sobre a sua mudança de função?

Daiki: Ahh…

Palestra: Não, mas você deveria.

[Os dois riem]

Daiki & Palestra: Nós estamos rindo porque ela nunca perguntou para o FalleN nada sobre isso, e ela está se sentindo burra por não ter perguntado. Você deu uma boa ideia para a Daiki, ela está ansiosa para perguntar isso a ele.

Daiki: Eu nunca pensei nisso!

Palestra: A Daiki tem uma ótima leitura do jogo. Ela é uma nerd, quando se trata do jogo. [DAIKI RI] Ela gosta de estudar o jogo e de treinar muito, gosto como ela pensa. Normalmente sou eu que a ajudo com decisões outras coisas, mas ela tem boas amigas no jogo que a ajudam com isso também.

(Pedido de amizade do aspas, da LOUD, um dos melhores jogadores do Brasil.)

Daiki, quem são os main Sovas com quem você aprende muito e são seus modelos? Existe algum?

Daiki: Eu admiro muito o Sacy, ele jogava na Vikings no ano passado e agora joga na LOUD. No começo eu me concentrava mais em aprender cada pixel, local, choques e tudo mais. Mas, agora, acho que jogar com o Sova não é só sobre isso, é sobre saber como usar as habilidades que ele tem, e o tempo certo de usá-las.

É sobre entender como jogar no tempo certo e na melhor situação com o agente. Eu acho que o Sacy joga muito bem nessas situações, sabe o melhor momento para usar as habilidades, e como usar tudo o que ele tem da melhor maneira possível.

Nossa, cara. O AverageJonas vai ficar muito triste.

[Os dois riem]

Daiki: Desculpa!

Daiki: O Discord do AverageJonas tem muita coisa que ajuda no jogo, e ele é um dos melhores Sovas, e tem o melhor pixel, mas eu acho que ser um bom Sova não é só sobre os choques e estar nos melhores lugares.

Herói favorito da Marvel

Daiki: Homem de Ferro.

Palestra: Doutor Estranho.

Agente que você mais odeia.

Palestra: Raze, como jogador; e Breach, como treinador.

Daiki: Breach. Um bom Breach pode fazer com que você quebre o mouse e o teclado.

Um feitiço é jogado em você. Todo dia, das 15h-16h, você se tornará um animar de sua escolha. Você poderá pensar como humano, mas não poderá falar como um. Qual animal você escolhe?

Daiki: Leão. Eu já me comporto como um leão, então seria fácil.

Palestra: Eu acho que um cachorro seria melhor. Em casa os cachorros levam uma vida muito boa. Acho que seria legal ser um dos meus cachorros, eu só teria que ficar deitado relaxando.

Time Stamp:

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